quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

"Os sapatos da irmã"

por Cátia Sousa:
Fernando foge com vergonha por todos desatarem a rir. O Gabriel vai atrás dele e diz:
- Fernando, espera, pá!
- Não, não pararei, depois de teres rido de mim. – disse o Fernando.
- Por favor, espera, eu ri porque o riso foi contagiante – disse o Gabriel.
- Mas tu podias ter parado.
- Mas não consegui! – disse Gabriel.
O Fernando pára e diz:
- Tu riste-te de mim! Nunca mais me fales porque uma coisa é admitires, outra é negares.
- Mas eu não estou a negar que me ri – disse Gabriel.
- Está bem… Mas não me peças confiar mais em ti – disse Fernando, desiludido.
- Vá, agora queres vir comigo para casa? – perguntou Fernando.
Foram então para casa do Fernando, mas quando chegaram Gabriel teve de ir para casa por já ser muito tarde. Então Gabriel disse:
- Tenho de ir para casa, já é muito tarde.
O Fernando entra em casa e o pai disse:
- Já podes tirar os sapatos.
- Obrigado, pai – disse Fernando.
- Não tens nada que agradecer – disse o pai.
- Amanhã é preciso usar outra vez os sapatos de menina? – perguntou o Fernando, enquanto descalça os sapatos.
- Não, não é preciso – respondeu o pai muito contente.
De manhã o Fernando faz uma festa de alegria, por se ter livrado dos sapatos. Mas quando o Raul chega ao liceu, todos o vêem com uma flor no cabelo e uns sapatos de salto alto e Raul é gozado por toda a gente.
O Fernando chega ao pé dele e diz:
Vês como eu me sentia?
- Sim, desculpa!
- Agora vou gozar contigo como tu fizeste comigo – disse o Fernando.
E o Raul viu como não se deve gozar com os outros e o Fernando nunca mais fez nada que provocasse um castigo. Além disso, o Gabriel aprendeu que a amizade é mais importante que tudo no mundo.



Por Raquel Baptista:
Gabriel tinha trocado os seus sapatos com Fernando, sem ele saber, debaixo da mesa, durante o almoço em sua casa. Mas Fernando ainda não tinha percebido o motivo do riso. Então Gabriel disse:
- Olha para baixo, para os teus pés.
Fernando não perde tempo e olha. Primeiro, muito sério vê os sapatos que Gabriel tinha calçado e depois desata-se a rir, juntando-se aos colegas. Entretanto, chega a professora e pergunta o que se passa. Eles nem respondem… Ela olha para os seus pés e quando vê os sapatos da irmã de Gabriel, também começa a rir. Mas, de repente, olha para todos muito séria e diz:
- Não acham que está na hora de irem para casa?
Num instante, o corredor fica vazio. E então, já juntos, Gabriel diz a Fernando:
- Afinal, não foi assim tão mau…
E voltaram a rir-se.



Por Brenda Berudi:
Fernando ficou muito envergonhado com aquela situação e muito triste com o seu amigo Gabriel… Então, foi para casa chorar, não conseguia fazer nada com tanta tristeza! No dia seguinte, ao amanhecer, foi para a escola e, ao entrar na sala de aula, ainda triste, os seus amigos começa outra vez a rir dele. Mas a professora manda-os calar e, passados uns minutos, mandou-os fazer uma actividade: fazer um texto sobre um(a) menino(a) numa situação difícil. Fernando escreve sobre si! E conta a sua história à turma toda, fazendo perguntas do género:
- Se um dia vocês estiverem numa situação difícil, gostariam de ser gozados?
A turma toda diz que não! E o Fernando dá uma dica:
- Não faças aos outros o que não gostas que fizessem a ti…


Por Lorena Queiroz:
Depois vai em direcção ao Fernando e fala com ele.
- Então sapatos de rapariga… - diz, desatando-se a rir.
Riu tão alto que todos olharam para o Fernando. Gabriel ainda tentou ajudá-lo, mas já era tarde. Todos o viram com os sapatos da sua irmã e ele ficou muito triste. Logo depois, Fernando fartou-se e decidiu reagir, dirigindo-se ao Bitá:
- Queria ver-te no meu lugar! Se não tivesses encontrado os teus sapatos, queria ver se também não irias ficar triste por todas as pessoas estarem a gozar contigo. Bitá arrepende-se, pede desculpas ao Fernando e diz-lhe:
- Estás certo. O meu comportamento foi muito mau em relação a ti. Desculpa-me!
Fernando diz que não faz mal, que todos erram e assim terminou mais um dia no liceu.


Por Edilson Tavares:
Depois o pai de Fernando chegou ao liceu com os ténis mais bonitos que todos já tinham visto e rapidamente todos pararam de rir. O rapaz calçou-os e serviam perfeitamente. Ao ir para casa, o Fernando encontrou um velho amigo que estava na mesma situação que ele.
- Olá! – disse Fernando.
Mas o rapaz continuou a andar de cabeça para baixo, sem lhe responder. Ele estava com uns sapatos ridículos, então o Fernando pensou e ofereceu os seus sapatos novos ao rapaz porque ele não se importava de ir com os sapatos velhos de senhora para o liceu.



Por Ruben Oliveira:

Então Gabriel diz:
- Estou aqui.
Fernando vê e pergunta:
- O que estás a fazer?
- Eu? Eu estou-me a rir, os sapatos até te ficam bem.
- Deixa de ser irónico! – diz Gabriel.
- Eu não sou irónico, sou realista, ficam-te bem! – diz Gabriel.
Nisto, chega o pai de Fernando e diz:
- Porque é que se estão a rir?
- Obrigado, já tenho fama… - diz Fernando.
O pai começou a rir também e é assim que a história termina: numa grande risada.


Por Madalena Martins:
O Fernando tentou fugir do liceu. E à noite conseguiu. Devagarinho, foi sempre andando até que encontrou uma gruta, onde ficou a dormir.
No dia seguinte, os amigos do Fernando viram que ele não estava no liceu. O Gabriel foi dizer ao professor que o Fernando não estava na escola e depois foi ter com os amigos.
- Amigos, fui dizer ao professor que o Fernando não está no liceu. – disse Gabriel.
- Porque é que foste dizer? – perguntou o Carlos.
- Porque achei que o professor podia ajudar a encontrar o Fernando – respondeu Gabriel.
O professor foi ter com eles e perguntou:
- Sabem porque é que o Gabriel fugiu?
- Não! – responderam todos ao mesmo tempo.
- Então vamos à procura dele! – disse o professor.
- Ok! – disse o Carlos.
No dia seguinte, foram à sua procura.
Entretanto, escondido na gruta, o Fernando estava com fome e com muito frio. Mas os amigos encontraram-no e o António perguntou:
- Porque é que fugiste do liceu?
- Porque não gosto de lá estar. Prefiro que o meu pai me bata a ir para o liceu…
- Então porque é que não dizes aos teus pais? – perguntou o Raul.
- Porque os meus pais batem-me!
De repente, o pai do Fernando apareceu e disse:
- Meu filho, porque fugiste do liceu?
- Porque não gosto de lá estar. – respondeu Fernando, começando a chorar.
- Meu filho, porque choras? – perguntou o pai.
- Porque tu me vais bater…
- Não te vou bater. Vamos para casa. – disse o pai.
- Mas tenho de ir para o liceu. – disse Fernando.
- Não, vou tirar-te de lá. – disse o pai.
- Ainda bem! Adeus, amigos!

8 comentários:

  1. gostei dos textos e são muitos grandes!
    Parabéns ...

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  2. gostei muito dos textos, estão muito giros
    adorei

    Beijos Sofia

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  3. gostei bastante dos textos, estão lindos

    bjs tatiana

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  4. Parabéns a todos os que participaram !!! Fico orgulhosa dos meus colegas !!! =D

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  5. Adorei os textos as nossas de colegas estao de parabens!!!

    bjs vanessa

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  6. Eu diverti-me a fazer o texto.
    Parabéns a todas que fizeram os textos.

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  7. Gostei muito!!!
    Achei que tem alguma criatividade.

    Bjúús da Rafaela!

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  8. MUitOo lindo o texto nen agredito gue foi eu gue escrevir... brincar .)

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